Estou numa fase de escrever histórias de amor e amizade narradas por amigos,amigos de amigos ou de meus familiares.Quem sabe alguma história dessas eu seja a Protagonista.
Personagens:Cecília(uma brasileira) e Guillaume(um inglês).


Essa é uma história de amor independentemente de ter ou não final feliz. Na verdade não existem finais. Existem continuações. Não importa se bem ou mal-sucedidas, mas continuações. Nesse caso é uma história de encantamento e carinho. E pelas imagens recortadas que deixou nas mentes, não há como ser um final frustrado, porque acima de tudo, é história de amor e amizade. De querer bem.Essa é uma história de amor e liberdade. Uma história de admiração pelas diferenças do outro, e desejos de felicidade eterna (ainda que não juntos). É algo que na verdade chega mais perto do que realmente é amor, porque o importante não é amarrar e limitar os outros, e sim acreditar nos sonhos. E adorar a delícia de um reencontro.Essa história começa com inquietações. Ela queria experimentar o deleite do desconhecido, mas isso não incluía pessoa alguma. Queria começar ali, seu sonho de conhecer o mundo. Simples e complicado assim. Ela queria a comunhão de sua alma com uma parte do mundo que antes nunca havia pensado em conhecer. E essa comunhão veio de um jeito que não era exatamente o que ela esperava.Era um mundo de fascinação, de realidade e sonho ao mesmo tempo. Não encontrou terror nem medo. Apenas um lugar com tanta sede de vida quanto ela mesma. Ela só queria aprender. Queria entender ideologias diferentes da sua, visões de mundo totalmente diferentes. Queria sugar todo conhecimento daquele lugar, que, no entanto era demais para tão pouco tempo.Ele para ela era, mesmo naquele lugar encantado, só mais um homem que queria ter todas as mulheres que pudesse do mundo. Triste complexo masculino esse que precisa demonstrar poder magoando. Talvez ele fosse assim mesmo. Mas com ela não foi. Talvez ele fosse assim com todas – ou com muitas. Mas isso não importava mais naquele momento. Porque ela tentou ignorar a presença morna ao seu lado, com jeito de aconchego. Mas emoções não podem ser soltas aos poucos. Elas arrebentam medos e represas, e levam qualquer cuidado ou precaução.Um lago infinito. Gosto de chocolate ao som de Caetano Veloso e o Arco-íris observando bem longe. Ali ela entregou o coração em um beijo. Ele não falava seu idioma, mas tentava. Ela se atrapalhava com as palavras. Mas não importa. Foi um intercâmbio. Um intercâmbio onde relações de carinho, amizade e admiração marcaram. Talvez não fosse naquele momento amor. Talvez já fosse sim um tipo de amor. A despedida foi triste. Mais triste ainda pelo pouco tempo que poderia ter sido mais.Houve depois disso um reencontro, agora no país dela. Mas o tempo era pouco. E logo veio a despedida. Sempre, pouco tempo, mas intenso. Talvez não parecesse tão intenso para outros. Mas o valor daquele abraço no reencontro e a dor no abraço da despedida, só ela sabia. E esperava que ele também.Não importa a distância, apenas o querer bem e a espera de reencontro. Saudade, dor que dói doída. A distância é grande, e por isso, eles se dão o melhor presente que poderiam: a liberdade. O carinho dela continua o mesmo se ele se apaixonar por outra. Cada um tem seu caminho. Se as estradas forem pra se encontrar em mais trechos de suas vidas, se encontrarão. E então transmitirão em um abraço todo o amor que puderem. Todos os lados dessa história de amor – eterna enquanto dure, ou que reapareça ou não nos reencontros – têm acima de tudo o laço que une dois países numa história de carinho, amor e amizade. Para sempre.

**Escutando Como eu quero-Kid abelha**